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Ao andar pelas ruas de Porto Principe pude perceber que a fome é um dos mais graves problemas vivenciados pelos haitianos. Se não bastasse a destruição da cidade, o desemprego e a miséria, falta comida para a esmagadora maioria da população. A consequência direta disso é que um número impressionante de pessoas, dentre estas, milhares de crianças, são obrigadas a se alimentarem com biscoitos feitos de terra.

Na parte baixa da capital Porto Príncipe, mulheres com vestidos velhos esparramam sobre os lençóis porções de uma massa marrom. Com a colher, um movimento do punho ajuda a modelar um biscoito rústico como uma pequena torta – chamada de tê na língua creoulo. É feito de terra, água, sal e um pouco de manteiga. Comida vendida por quatro gourdes haitianos (US$ 0,02) a pessoas mais pobres, que, muitas vezes, não têm opção para comer.Um repórter alemão, da revista Der Spiegel, colheu o seguinte depoimento de uma mulher, “Os biscoitos de terra são meu único alimento. Espero algum dia ter comida de verdade para dar aos meus sete filhos”. O barro é vendido aos pobres, misturado a uma porção de gordura, e tem “alimentado” milhares de pessoas no Haiti, onde uma porção de arroz virou luxo.

Durante os dias que lá estive era comum ouvir das crianças o seguinte pedido: Por acaso o senhor tem um biscoito para eu comer? Duro isso não é verdade?

Caro leitor, a miséria é uma afronta ao Criador. O Todo-poderoso não criou o ser humano para comer biscoitos de terra. Ouvir noticias como esta deveriam no mínimo nos fazer ruborizar de vergonha.

Pois é, através de pequenas contribuições poderemos ajudar um número incontável de pessoas que vivem a vida na mais absoluta miséria. Que tal ser um parceiro do Haiti? Que tal ajudar a igreja sofredora?

Para tanto, basta escrever para Missão MAIS perguntando de que forma você pode ajudar.

Pense nisso!

Fonte: Renato Vargens
Extraído do Email enviado por Alex Paiva